A Praia de Juquehy, em São Sebastião (SP), será palco da segunda edição do Festival de Surf Social.
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Idealizado pelo Instituto Cidades Invisíveis e Opree Surf School, o festival, que ocorre neste sábado (24), tem como propósito proporcionar a experiência de uma competição e celebrar a transformação social por meio do surfe, reunindo alunos do projeto Surf Social, familiares, moradores locais e turistas em um dia de integração, saúde e protagonismo juvenil.
Voltado a crianças e adolescentes de 8 a 16 anos em situação de vulnerabilidade social, especialmente impactadas pelas enchentes de 2023, o projeto Surf Social é uma iniciativa contínua que alia prática esportiva, educação ambiental e desenvolvimento pessoal. Muitos dos jovens que começaram como alunos hoje atuam como instrutores e monitores, refletindo a potência do ciclo de transformação promovido pelo projeto.
O festival contará com 30 alunos do projeto e espera receber cerca de 150 pessoas, em um evento gratuito, com atividades integrativas e premiações com troféus.
“O Projeto Surf Social, é realizado na cidade de São Sebastião - SP, e nasceu para democratizar o o ao surfe e ao mar para crianças e jovens que, apesar de viverem em uma região litorânea, muitas vezes não tinham a oportunidade de vivenciar esse contato de forma estruturada e contínua. Em um ano de atuação, o projeto proporcionou a transformação social de 40 jovens, promovendo muito mais do que o aprendizado técnico do surfe. Por meio das atividades, eles desenvolveram habilidades socioemocionais, ampliaram sua visão de futuro e aram a se reconhecer como parte ativa da comunidade costeira. Esse impacto também se reflete na profissionalização dos alunos, com a inserção dos mais experientes na equipe do projeto como monitores e instrutores”, conta Samuel dos Santos, idealizador do Cidades Invisíveis.
O evento é uma realização da Opree Surf School juntamente ao Cidades Invisíveis, e conta com o patrocínio da Medical Euco, e parceria com a Associação Comunitária Amigos de Juquehy (SAMJU) e as marcas Quiksilver, Ativa locações, Roxy, Mamba Water e BRAZINCO.
Sobre o Cidades Invisíveis
Fundado em 2012, em Florianópolis, pelo advogado e fotógrafo Samuel dos Santos, o Cidades Invisíveis é um Instituto social dedicado a transformar vidas e reduzir a pobreza e as desigualdades em suas mais diversas formas. Atuando em cidades como Florianópolis (SC), Rio de Janeiro (RJ), Niterói (RJ), São Paulo (SP), São Sebastião (SP) e Canela (RS), a instituição já impactou diretamente mais de 100 mil pessoas e mais de 500 mil indiretamente, sempre com foco em pessoas em situação de vulnerabilidade.
Suas ações envolvem parcerias com artistas locais e nacionais, além da promoção de eventos que revertem parte da renda para os projetos sociais que incentivam educação, cultura, lazer e cidadania. Nos espaços chamados Bonsais, o Cidades Invisíveis oferece programas que facilitam o o a atividades artísticas como pintura, dança, esportes e educação, beneficiando atualmente 460 alunos de todas as idades.
Com mais de 1,5 mil m² de arte urbana criada e o apoio de mais de 80 artistas e mais de 30 educadores sociais, a organização já destinou mais de R$ 3,7 milhões a projetos. Alinhado à Agenda 2030 da ONU e signatário do Movimento Nacional dos ODS de Santa Catarina, o Cidades Invisíveis segue combatendo a invisibilidade das comunidades periféricas e promovendo transformação social em larga escala.
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